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domingo, 26 de abril de 2009

RS possui 53 escolas indígenas e 5.454 alunos índios

CORREIO DO POVO
PORTO ALEGRE, DOMINGO, 26 DE ABRIL DE 2009

RS possui 53 escolas indígenas e 5.454 alunos índios

A preocupação com valores e cultura indígena é o principal foco pedagógico da Secretaria Estadual da Educação (SEC) junto às escolas em aldeias. O RS possui hoje 53 escolas indígenas (50 estaduais e três municipais – sendo uma em Engenho Velho e duas em Três Palmeiras). Ao todo, 5.454 índios estão na escola, envolvendo 310 professores. A responsável pela Educação Escolar Indígena da SEC, Jeni Reck, revela que as escolas de Ensino Fundamental foram construídas dentro das próprias aldeias e os professores são, preferencialmente, indígenas. 'Especialmente nas séries iniciais, a proposta é manter docentes índios, justamente para que possam trabalhar com a cultura deles.' A primeira língua falada é o guarani, mas o português também é aprendido. 'Trabalhamos a cultura e a tradição, e o cacique também participa das aulas passando ensinamentos.'Os indígenas ainda aprendem os conteúdos do currículo regular, como operações matemáticas e corpo humano, de forma contextualizada. Na sua avaliação, a escola tem grande aceitação e é o centro da comunidade. Jeni admite casos de repetência e afirma não ter problemas com disciplina. As escolas estaduais indígenas são apenas de Ensino Fundamental e, a partir do Ensino Médio, os escolares se inserem na rede regular. 'Alguns se adaptam e outros desistem. Está em estudo na SEC que o Ensino Médio também passe a ser lecionado nas aldeias.'A SEC informa capacitar docentes indígenas; e oferecer merenda escolar com cardápios elaborados junto com a comunidade indígena.

Cultura indígena integra currículos




CORREIO DO POVO
PORTO ALEGRE, DOMINGO, 26 DE ABRIL DE 2009

TAÍS DIHL

Cada vez mais, a história e o legado dos povos indígenas passam a integrar o currículo escolar. Na rede municipal da Capital, desde o ano passado, professores têm formação para que possam integrar o tema às suas disciplinas. Segundo a coordenadora da Assessoria de Relações Étnicas da Secretaria Municipal de Educação (Smed), Adriana Santos, a lei 11.645/2008 prevê a inclusão da história e da cultura indígena nas escolas regulares. 'Mas já vínhamos fazendo esse trabalho informalmente e, desde o ano passado, intensificamos essa ação.'Adriana explica que a Smed trabalha com o conceito de relacionamento entre as raças, numa lógica de sensibilização e percepção da importância da cultura desses povos. Com a formação docente, a temática começa a ser incluída na grade curricular. 'É fundamental trabalhar o tema não apenas em datas comemorativas, como o Dia do Índio, mas ao longo do ano', assinalou.Adriana revela que a rede ainda abriga estudantes descendentes de indígenas. 'E o nosso trabalho é fazer com que professores entendam porque os hábitos e os costumes dessas pessoas são tão diferentes.'Entre 2007 e 2008, a Smed abrigou dois estudantes charruas, 'que falavam português, mas eram muito tímidos. Como tinham sotaque, foi preciso um trabalho para que o próprio professor entendesse os hábitos do povo'. De acordo com Adriana, em geral, os indígenas apresentam dificuldade em se adaptar, e há problema na compreensão de suas ações. Pedir emprestado uma borracha e não devolver, por exemplo, deve considerar que na cultura indígena tudo é da comunidade. Por isso, ressalta o trabalho demorado.

FOTOS ALEXANDRE MENDEZ
Nas aldeias, crianças estudam e desenvolvem trabalhos e costumes próprios de seu povo

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Sugestão de site

Encontrei este site navegando na internet. Achei muito interessante e gostaria de compartilhar com vocês!

http://pib.socioambiental.org/

segunda-feira, 13 de abril de 2009

sugestão de filme

ENTRE OS MUROS DA ESCOLA

(ENTRE LES MURS, FRA, 2007).

De Laurent Cantet. Com François Bégaudeau. Baseado em livro homônimo de François Bégaudeau, em que relata sua experiência como professor de francês em uma escola de ensino médio na periferia parisiense, lugar de mistura étnica e social, um microcosmo da França contemporânea. Drama. 128 min. 12 anos.